segunda-feira, dezembro 13, 2004

Campeões do MUNDO!!!!

Uma perda de tempo, um cansativo exercício de espera, um nulo prolongado muito para lá do razoável. O F.C. Porto é Campeão do Mundo, mas não merecia ter sofrido tanto. Com justiça, com a naturalidade de quem é muito melhor, teria conquistado o troféu à saída para o descanso e tudo o resto seria uma mera formalidade. Hoje, todavia, o Dragão teve de sofrer muito para ser feliz. Lutou no prolongamento, jogou na lotaria das grandes penalidades, mas, como é normal nos mais perseverantes, nos crentes, nos eternos, ganhou o desafio. Foi um teste aos corações, mas foi absolutamente mágico.

Depois da UEFA Champions League, a Taça Intercontinental! O ano 2004 ficará para sempre na memória dos azuis e brancos. Maio e Dezembro serão meses amados para a eternidade, momentos de brilhantismo ímpar de um clube absolutamente empolgante. Depois de Gelsenkirchen, chegou a vez de Yokohama! Alemanha e Japão foram palco de grandes façanhas, pontos de passagem vitoriosos da melhor equipa do Mundo.

quarta-feira, dezembro 08, 2004

O Regresso dos Campeões!!!

Foi emocionante. Como se esperava. Deu para enervar, mas isso também já se sabia. No final, depois de um grande espectáculo, após 90 minutos de pura euforia, venceu o campeão europeu. E isso, desculpem lá, também era previsível. Quando se joga muito mais que o adversário, quando se arrisca e não se tem receio de nada, quando se é claramente melhor, dificilmente se termina triste. A noite do Estádio do Dragão foi linda. O F.C. Porto ganhou e carimbou a passagem à fase seguinte da UEFA Champions. A taça ainda é nossa e nós ainda cá estamos para a defender.

Perfeito. O cenário não era propriamente fácil, uma vez que o F.C. Porto não dependia apenas de si, mas o desfecho foi absolutamente mágico.

No início do 2º tempo McCarthy começava a revelar um brilho especial. O sul-africano, pressentia-se, ia marcar. Aos 64 minutos, depois de trocar os olhos a Ricardo Carvalho, rematou cruzado. Valeu Cech. Já perto do fim, todavia, já nada valeria aos ingleses. Nem subir finalmente no terreno, nem avançar com a bola controlada. O que se viu ao minuto 86 foi divino. 30 segundos após a saída de Pinto da Costa do Tribunal de Gondomar, grande cruzamento de Quaresma, grande cabeçada de Benni. Tudo o resto não dá para explicar. Tudo o resto foi sorriso e choro, foi emoção no seu estado mais puro. Foi o exorbitar dos festejos, o desgaste máximo das gargantas para aclamar o nome de um presidente. Estava ganho. E como o CSKA estava a ganhar em Paris, estava duplamente ganho. Que grande noite!